Na ultima semana venho pensando e pesquisando sobre o futuro da raça humana. Eu não estava familiarizado com termos como futurologia e singularidade. É sempre bom expandir a mente. Eis a definição:
A futurologia é a tentativa de prever, com uma abordagem cientifica, o futuro mais ou menos remoto da humanidade, tendo como objetivo abordar os vários cenários possíveis do futuro.
Singularidade tecnológica é uma hipótese que relaciona o crescimento tecnológico desenfreado da super inteligência artificial a mudanças irreversíveis na civilização humana.
Já tinha ouvido falar sobre a Lei de Moore que diz que o poder dos processadores dobra a cada 18 meses.
Lei de Moore na prática vem se consolidando
Um olhar superficial pode dar a impressão de que esses termos se referem apenas a computadores, mas trata-se da informática e tecnologia em geral revelando o cerne da questão: a inteligência artificial.
Esse assunto não é novidade. Desde o meio do século passado já vem se discutindo até que ponto as máquinas podem evoluir. Inclusive foram criadas (na ficção, por enquanto) as 3 Leis da Robótica muito famosas por Isaac Asimov.
Estudos e projeções apontam para o ano de 2045 como o ano em que a inteligência artificial irá superar a inteligência de toda a raça humana. Que consequências isso pode acarretar ao futuro da nossa espécie?
Eu não iria fazer um post sobre o assunto por esse espaço se tratar de um blog sobre quadrinhos, mas fui surpreendido por uma HQ no Almanaque Disney 378, de novembro, que trata do assunto.
A HQ O roubo de robôs não é a primeira HQ Disney com essa temática. Assim como existem muitos filmes e livros que exploram o assunto. É interessante ver que o ser humano tem noção do risco que corre e ao mesmo tempo não têm.
Roteiro: Carol McGreal e Pat McGreal
No começo da HQ, Mickey trata os robôs como meros brinquedos de controle remoto até que o Doutor Sabetudo explica que eles são dotados de uma inteligência artificial e que rapidamente eles aprendem a serem auto suficientes. Alerta!
Seguindo na HQ os robôs são roubados pelos vilões que também sequestram o Doutor Sabetudo com o plano de construir um exército de robôs com o objetivo de dominar o mundo. Alerta novamente!
"Quero que construa um exercito com essa IA!"
Vejam que interessante esse quadrinho abaixo. Mickey diz: "os robôs pensam por si próprios". Alerta máximo!
Não tenho a intenção de ser alarmista. Existem pessoas com muito mais conhecimento e credibilidade que já tratam do assunto. Quem quiser pensar nessa questão do avanço tecnológico e futuro da humanidade, pense. Quem quiser viver a vida e deixar isso pra lá, tem o livre arbítrio.
Vou deixar alguns links sobre o tema pra quem se interessar:
E o link pra quem quiser saber mais sobre o Almanaque Disney:
"Penso, logo existo" - René Descartes
Caro José.
ResponderExcluirNuma HQ lá dos anos 70, Pateta cria acidentalmente um robozinho que era para ser uma calculadora viva. Só que ele mostra ser um vidente, capaz de antecipar acontecimentos a curto espaço de tempo. Ladrões o sequestram.
Muitas peripécias depois, o vilão atira o robozinho pela janela para se livrar da prova, mas ele não "morre". Ao invés disto, vira a calculadora viva que o Pateta queria e eles abrem um mercado.
Veja que o assunto vai lhe dar margem para muita pesquisa.
Abraço.
Em tempo: A frase de Descartes é "Cogito; ergo sum" ("Penso; logo, sou"). Perceba o quanto ela é imensamente mais profunda desta maneira e é por essa contundência que o status quo a deturpa.
Fabiano, realmente são inúmeros os exemplos de ficção nesse tema. Isso mostra que inconscientemente já estamos nos preparando para esse possível futuro autômato.
ExcluirContinuarei as pesquisas, agradeço a visita.
Discordo sobre os mil anos. Acredito que seja em menos de 100 anos. E não sou criacionista.
ResponderExcluirUm colega colecionador de quadrinhos levantou um ponto bem interessante sobre essa questão homens x máquinas. Vou reproduzir aqui fielmente como foi dito pra mim:
"O que me pega não é o fato da I.A. se revoltar contra nós e sim da inteligência dela ser tão superior e diferente da nossa, que nos tratará como tratamos atualmente lêmures. Deixamos eles quietinhos lá, vivendo felizes, mantemos os habitats deles, mas nem cogitamos que um lêmur tem algo a nos dizer.
Talvez não tenhamos que lidar com o ressentimento das máquinas e sim com a indiferença delas. Como aceitaremos isso?"